NOTÍCIA

Vício em tecnologia aumentou na pandemia? 

Vício em tecnologia aumentou na pandemia? 

“O problema nVício-em-tecnologia-aumentou-na-pandemiaão é a tecnologia, mas a maneira como as pessoas a utilizam. Quando deixamos de lado tarefas importantes para ficarmos presos a uma tela de computador ou celular, podemos caracterizar isso como um vício”, afirma Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de inteligência emocional, em entrevista ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Para ele, a humanidade está migrando para uma nova realidade com perigos físicos, psicológicos e sociais. “Além de problemas como bursite, tendinite, alterações na visão e na coluna, estamos criando uma sociedade que não sabe se relacionar fisicamente”, ressalta. Por que viciamos tão facilmente nas telas? “O ser humano busca eternamente o prazer e o afastamento da dor. E passar o tempo em frente à TV, celular, tablet ou computador gera prazer, obviamente artificial”, explica Fonseca. Segundo ele, da mesma forma que o corpo necessita de alimento, a mente também. “Mas, ao invés de nutrir as emoções com relações reais, estamos substituindo-as pelas virtuais, com a falsa sensação de proteção”.

De acordo com o especialista, a tela nos permite filtrar apenas o lado bom, caso contrário, basta desligar o equipamento. Para ele, a pandemia exacerbou o medo, fazendo cada vez mais pessoas reféns. “O excesso de tempo diante das telas pode levar a quadros de depressão e ansiedade.”

Tecnologia para o bem. De acordo com Fonseca, do ponto de vista corporativo, a tecnologia pode contribuir muito para o processo criativo das pessoas, eliminando o trabalho mecânico, repetitivo para que possam desenvolver melhor o lado emocional, como a empatia e a habilidade de conectar-se ao outro e criar. “O ideal, portanto, é encontrar o equilíbrio e utilizá-la para o desenvolvimento, para ajudar as pessoas, para conectar, produzir e multiplicar”, finaliza.

Assista a entrevista em nosso programa de TV: https://www.youtube.com/watch?v=eVbM7KC2MlI

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn