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Sinuca de bico…. 

Sinuca de bico....  1 DITADURA DO JUDICIARIO e1662647194194

Isto sim é uma sinuca de bico…. Imagine estar perdido numa estrada secundaria e deserta, sem GPS, Waze e sem celular.

Depois de horas depara com uma placa indicativa de direção e percebe que está solta e por isso muda de direção conforme o vento. Ou imagine então, atravessando uma antiga ponte de cordas sobre um penhasco, com manutenção precária, sem saber se no meio do caminho ela ainda estará sob seus pés.

Pois é, a insegurança jurídica é bem pior, chegando a anular ou confundir os conceitos de certo e errado.

O ditado popular “cada cabeça uma sentença” também se aplica aos juízes, mesmo quando respeitam as leis. Isto se deve a interpretação das leis, considerando aí  os agravantes e atenuantes entre outros.

Quase todo estudante de direito deve conhecer a celebre frase de Eduardo Juan Couture “teu dever é lutar pelo direito, mas se um dia encontrares o direito em conflito com a justiça, lute pela justiça”.

Já aí, embora enaltecendo o valor indiscutível da justiça, aconselha em última análise, a abdicar do dever, talvez pelas deficiências da lei.

Na democracia cabe ao poder legislativo, de acordo com a Constituição Federal, o papel de legislar com seus membros devidamente eleitos pelo voto popular.

A corte suprema, representada pelos seus 11 ministros, escolhidos perlo presidente da república da vez, tem a última palavra, “irrecorrível”, a não ser através de tribunais internacionais.

Quando optam pelo ativismo judicial, envolvendo interesses próprios, políticos ou ideológicos, as leis ficam cada vez mais distantes das sentenças exaradas.

A sociedade perplexa, tem presenciado o judiciário legislar e desprezar prerrogativas dos outros poderes em total desrespeito a Constituição, principalmente no que tange a harmonia entre os poderes.

Decisões monocráticas absurdas tem sido uma constante, para deleite do deboche internacional e violentando o estado do direito democrático.

Quem pode empreender sem saber antecipadamente os direitos e deveres de todos os envolvidos no negócio, ou confiar em regras que podem mudar com o vento?

Em um país rico, em desenvolvimento, a insegurança jurídica afasta investidores nacionais e internacionais, desprezando recursos preciosos que geram emprego, progresso tecnológico e econômico além da necessária estabilidade social.

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