NOTÍCIA

SIMPI/Datafolha: Sete a cada dez empresas atrasaram pagamentos essenciais no mês de julho

Este é o nº de empresas que perderam clientes e fornecedores ou foram atingidos por falência ou recuperação judicial. A resposta imediata foi o atraso nos pagamentos essenciais. O 8º Boletim de Tendências das Micro e Pequenas Indústrias, promovido pelo SIMPI/Datafolha confirma o quadro de agravamento econômico no período de pandemia do coronavírus. Veja os nºs:

– 23% deixou de pagar contas de consumo como energia elétrica, água e gás;

– 21% deixou de pagar fornecedores, matéria prima e insumo;

– 16% deixou de pagar aluguéis;

– 17% não pagou parcela de financiamento ou empréstimo.

– Oito em cada dez micro e pequenas empresas – exatos 83% – não têm acesso a uma linha de crédito. Embora 40% das empresas tenham procurado crédito com garantia governamental, que é o caso do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), apenas 9% tiveram o crédito emergencial aprovado.

Para o presidente da Associação dos SIMPI’s do Brasil (ASSIMPI) e do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI SP), Joseph Couri, se os créditos prometidos pelo Governo Federal não chegarem à essas empresas, teremos um aprofundamento dessa crise com reflexos duradouros. “Quando uma empresa quebra, não retoma produção. Ela fica em recuperação judicial até se recuperar. Isso afeta diretamente o poder de compra e o consumo, porque aqueles que trabalham nessas empresas ou perdem empregos ou têm redução salarial, impactando a demanda e o consumo”, explica. A redução do número de empregados atinge 25% das microempresas e 34% nas pequenas. A coleta de dados foi realizada entre os dias 21 a 30 de julho passado.

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