NOTÍCIA

SIMPI/Datafolha: pequenas empresas enfrentavam crise mesmo antes da pandemia

Dificuldades-para-pagar

O ano de 2021 para as micro e pequenas indústrias (MPI’s) foi de estagnação e confirmou o aprofundamento de uma crise que já existia mesmo antes da pandemia. As Restrições para amenizar contágio agravaram situação da categoria.  Os dados são do balanço anual do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI).

Em termos de satisfação com os negócios, faturamento e lucro, o balanço das MPI’s é similar ao registrado em 2019, período pré-pandemia.

O Índice de custos teve o pior resultado, sendo o pior indicador do levantamento ao longo do ano, o Índice de Custos das Micro e Pequenas Indústrias, que varia de 0 a 200 pontos, ficou em 73 pontos em dezembro. Quanto mais baixo o resultado, mais empresas atingidas por alta significativa de custos. Em cenário prolongado de alta de preços, o índice de custos terminou o ano de 2021 com média em 67 pontos, pior resultado já registrado desde 2013.

Já no item energia, O peso da conta de energia com as sucessivas altas na tarifa, sem dúvida, prejudicou o desempenho dos negócios para as micro e pequenas indústrias. De acordo com a pesquisa, 71% das empresas relataram aumento significativo na conta de energia ao longo do ano.

Já ao longo do ano com a política de “fica em casa” chegaram em dezembro com 54% funcionando normalmente. Com isso as contratações continuam fracas e a Inadimplência ainda preocupa, pois, o número de micro e pequenas indústrias com clientes em débito teve pico de 48% em maio de 2021 e, a seguir, uma ligeira melhora, oscilando entre 31% e 34% no segundo semestre.

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