NOTÍCIA

Superação da crise nos pequenos negócios

Nos últimos três meses, setores da economia, como comércio e indústria, sofreram negativamente com a pandemia do coronavírus. As primeiras dificuldades começaram com a necessidade de isolamento que obrigou as empresas a se reorganizarem para que pudessem manter o funcionamento. Com a reabertura, as empresas terão que correr contra o tempo para recuperar faturamento e voltar a uma sonhada normalidade. Quem conseguiu se organizar nesse período, ganhou vantagem. O desafio dos empresários foi conseguir tomar as melhores decisões no tempo certo. Para auxiliar essa tomada de decisão, a Deloitte Brasil, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, trouxe um plano de 100 dias para ajudar empresas a atravessar a crise. Em entrevista ao programa de TV “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, o líder no combate ao Covid-19 na Deloitte Brasil, Ronaldo Fragoso, explicou que o plano consistiu em seis etapas que ajudam a repensar a organização em uma situação drástica.

Ronaldo destacou que esse processo precisa começar com a organização da empresa e de pessoal. O objetivo foi ter uma equipe focada em repensar o funcionamento e as próximas ações. “A primeira etapa é o que chamamos de governança e da organização da crise. A segunda questão é a gestão das pessoas que é importantíssima, principalmente numa crise de saúde. O terceiro considera os impactos financeiros. O que financeiramente irá acontecer para a empresa? Logicamente, a média e grande tem uma musculatura maior, mas vai sofrer do mesmo jeito, então independentemente do tamanho, olhar para a questão financeira e uma proporção mínima financeira, com a questão de fluxo de caixa, é fundamental. A quarta etapa é a cadeia de suprimentos e operações. Mesmo uma micro ou pequena empresa tem uma questão de logística de abastecimento, de fornecedores. A quinta e a sexta etapa é a questão de clientes e receita. Eu tenho que saber se nesta situação de eventual parada que tive que fazer, como consigo atender parcialmente ou não? Se eu consigo atender? Se eu tenho uma forma de atendimento diferenciado? Isso tudo atrelado à questão da tecnologia”, disse. Assim como em toda a crise, muitas empresas fecharão, mas outras encontrarão novas oportunidade. “Uma parcela das empresas de fato não vai sobreviver, mas por outro lado, terá uma parcela de novas empresas surgindo.

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