O fisco complica a vida de seu melhor parceiro
Em conversa com o especialista José da empresa explica como financiamos os estados: “Em abril de 2017 eu participei do Congresso de Advogados Tributaristas em SP e um dos palestrantes era o professor Dominique Turpin, do Insead, uma das maiores escolas de negócios com sede na Suíça.
Ele abordou a situação tributária e comentou que antes de pensar em reforma tributária os brasileiros precisam mudar o conceito de CONTRIBUINTE, que é consumidor final, seja PF ou PJ e não a empresa que vende.
A empresa é um intermediário que trabalha de graça para o governo. Embute os tributos no preço, cobra do consumidor e recolhe ao fisco antes de receber do cliente.
A empresa brasileira usa seu capital de giro para financiar o governo antecipando o recolhimento de tributos, sem a certeza se vai receber e ainda é chamada de contribuinte, enquanto que o verdadeiro CONTRIBUINTE não é fiscalizado.
E o fisco erroneamente complica a vida desse intermediário na hora de recolher os tributos que cobrou do CONTRIBUINTE, portanto, e na verdade, complica a vida de quem faz o serviço.