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O fenômeno da persistência nas taxas de inflação 

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O fenômeno da persistência nas taxas de inflação 

A questão inflacionária no Brasil tem um componente histórico muito forte, na avaliação do economista Otto Nogami. Começou na década de 60 com os investimentos públicos para melhorar a infraestrutura do país.

Com o aumento dos gastos públicos e a elevação do endividamento externo, o país passou a emitir mais moedas ocasionando o excesso de liquidez, e esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços.

Após a crise internacional do petróleo, nos anos 70, as taxas de inflação na economia brasileira foram ainda mais altas que teve como consequência a “década perdida” dos anos 80. Foram pouco mais de 15 anos com inflação na casa dos dois dígitos, criando um efeito recessivo e prejudicando os mais pobres.

Em 1989, o governo lançou o Cruzado Novo que causou um desajuste importantes na economia nacional.

Foi o Plano Real que selou o fim das altas inflações e da instabilidade monetária, lançado em 1994. Atualmente com a pós-pandemia o desequilíbrio inflacionário ressurge, prejudicando o funcionamento da economia e encurtando o dinheiro no bolso dos brasileiros.

Porém, é importante saber que a elevação generalizada nos preços não é uma condição apenas do Brasil.

Europa e Estados Unidos também enfrentam o mesmo problema, com inflação acima de 10% e 9,1% respectivamente.

Assista : https://youtu.be/t94YKO2huP4

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