NOTÍCIA

IBGE: covid-19 afeta 38,6% das empresas

Dos 3,2 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de agosto, 38,6% indicaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades. Já para 33,9%, o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,5% o efeito foi positivo. Empresas de maior porte e intermediárias foram as que mais sinalizaram melhora de percepção. Os resultados da quinta rodada da Pesquisa Pulso Empresa: impacto da covid-19 nas empresas, divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletem as percepções das empresas em funcionamento ao final da primeira quinzena de agosto, frente à segunda quinzena de julho.

Segundo o IBGE, a percepção de impacto negativo mantém-se e é maior entre as empresas de pequeno porte, (38,8%). As empresas dos setores de construção (47,9%) e comércio (46,3%) reportaram as maiores incidências de efeitos negativos na quinzena. Por outro lado, no setor industrial, 38,9% relataram impactos pequenos ou inexistentes e, no setor de serviços, a incidência foi de 41,9%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação (61,5%) e serviços profissionais e administrativos (45,6%). Entre as grandes regiões, o Nordeste destaca-se pela menor incidência de efeitos negativos (20,4%), e a região é onde ocorre a maior percepção de impactos positivos, passando de 35,3% para 52%.

Os maiores percentuais de impactos negativos foram no Sudeste (43,6%) e no Norte (41,9%), enquanto Sul (39,9%) e Centro-Oeste (39,8%) têm percepção semelhantes. Segundo a pesquisa, a percepção de redução nas vendas afetou mais o comércio, que passou de 29,5% na segunda quinzena de julho para 44,5%, com destaque para o comércio varejista que subiu de 29,7% para

Empregos

86,4% ou cerca de 2,7 milhões de empresas mantiveram o quadro de funcionários ao final da primeira quinzena de agosto em relação à quinzena anterior. A realização de campanhas de informação e prevenção e a adoção de medidas extras de higiene continuam sendo as principais iniciativas para enfrentar a pandemia, sendo adotadas por 92,9% das empresas. O adiamento de pagamento de impostos foi adotado por 32% das companhias e o acesso à linha de crédito emergencial foi a medida tomada por 10,9% das empresas.

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