NOTÍCIA

Criação de empresas e empregos

Um dos desafios da economia brasileira no pós-pandemia será a geração de novos postos de trabalho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 12,9 milhões de pessoas desempregadas no país. No período da pandemia, 3 milhões de pessoas perderam seus empregos. Para recuperar as vagas perdidas, diversas estratégias estão sendo utilizadas como o estímulo para criação de empresas e a qualificação de colaboradores.

No estado de São Paulo, resultados positivos começam a aparecer na economia. A Junta Comercial de São Paulo registrou em agosto a abertura de 22.825 empresas, número maior do que o registrado no mesmo mês no ano passado. O estado também conseguiu no mês de julho ter um saldo líquido de empregos positivo com mais de 22 mil vagas de trabalho criadas.

Em entrevista ao programa de TV “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen, atribuiu os resultados positivos às iniciativas realizadas nesta área. “Nós estamos trabalhando agora para manter essa tendência de geração positiva de novas vagas de empregos formais. Um dos meios é o estímulo para abertura de empresas e formalização de empreendedores. Esse número de agosto não é por acaso. Nós fizemos a isenção da taxa de abertura de empresas. É a primeira vez no estado e no Brasil. O Microempreendedor individual (MEI) já é isento, mas para abertura de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), há uma taxa a ser paga que varia por tipo de empresa. O que nós fizemos foi não cobrar essa taxa para estimular esse processo de formalização dos empreendedores no Estado de São Paulo ou de melhoria de seus negócios”, destaca.

A secretária afirma que outra estratégia está na qualificação de profissionais para ocupar postos de trabalho. “Temos alguns setores que estão empregando muito, que inclusive cresceram na pandemia. Dois exemplos são o setor de alimentos e de tecnologia. São áreas que empregam, mas que exigem certa qualificação, principalmente o de tecnologia”, disse.

No âmbito da tecnologia, a Secretaria tem realizado parcerias com empresas para conseguir atingir a formação exigida pelo mercado de trabalho.

“Nós estudamos com as empresas que empregam qual é o perfil desse trabalhador. As empresas se tornaram curadores dos nossos cursos e com isso lançamos em parceria com a nossa universidade virtual, a Univesp e o Centro Paula Souza, um programa SP TECH de formação e tecnologia. Criamos 52 mil vagas e vimos que é um setor que paga mais, que entrega muito, mas que exige mais qualificação”, explica.

Neste mês de setembro, o programa também passou a ter uma nova etapa com a criação de 20 mil vagas nos cursos exclusivas para mulheres. “Nós identificamos que somente 17% das vagas desse setor são ocupadas por mulheres e nos nossos cursos, no melhor dos casos, um terço são mulheres”, explica.

Para obter mais informações sobre os cursos e as inscrições, é preciso acessar o site http://www.viarapida.sp.gov.br/.

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