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Brasil e China cada vez mais próximos

Brasil e China cada vez mais próximos

Relações comerciais, 5G, integração de culturas e relacionamento com o Brasil foram temas da entrevista com Thomas Law, presidente do Instituto Sócio Cultural Brasil-China (IbraChina), para o programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Após 47 anos de relações diplomáticas, segundo Law, há mais de dez anos a China é considerada o maior parceiro comercial do Brasil. No entanto, mesmo com este vínculo solidificado, ele acredita que os atuais desentendimentos entre embaixadores, parlamentares e ministros podem causar desgaste diplomático. “Não é saudável do ponto de vista comercial”.

Law comenta os frutos dessa parceria. “Temos US$ 31 bi de superávit para o Brasil: ano passado as transações comerciais entre os dois países chegaram a US$ 100 bi; em 2020, de janeiro a outubro o volume de exportações ficou em torno de US$ 58 bi e a importação de produtos chineses para o Brasil atingiu US$ 27 mi”. Entre os itens brasileiros mais consumidos pela China estão milho, minério de ferro e café.

Sobre tecnologia, Law citou a Hawaii, uma gigante na China e que no Brasil, atua há 30 anos, com unidades em São Paulo, Campinas, Brasília e Minas Gerais. Segundo ele, 70% das antenas de retransmissão em terras brasileiras hoje são Hawaii. “A empresa sempre foi grande na China e está desenvolvendo toda estrutura de 5G”.

Para o futuro, Law acredita que mundo seguirá por meio de tratados de livre comércio, seguindo diretrizes da Organização Mundial do Comércio. “Vejo relações multilaterais e acredito que o Brasil pode sair ganhando, por ser um país democrático, com chances de ser o fio condutor entre nações”, acredita.

O presidente do IbraChina contou ainda que a entidade coordena em Brasília, em parceria com a OAB, um núcleo com advogados de direito internacional que se comunicam com juristas chineses com o fim de aprimorar as relações entre os dois países.

https://youtu.be/0X3uYLjEdmU

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